Startup: o termo está muito presente quando estamos conversando sobre empreendimentos e falando sobre negócios que trouxeram inovações e conseguiram se diferenciar das demais empresas do ramo.

Mas para começar a falar sobre isso, primeiramente: O que é uma Startup?

Começando pelo começo, Eric Ries, define Startup como:

Uma instituição projetada para criar novos produtos e serviços sob condições de extrema incerteza.

Isso significa que a Startup tem algum grau de inovação e, justamente por isso, vive em condições de incerteza, mais do que o normal se comparada à uma empresa tradicional.

Muitas pessoas, ainda consideram que uma boa startup precisa ter uma alta capacidade de escala, ou seja, conseguir crescer muito o faturamento sem precisar crescer as despesas fixas no mesmo ritmo.

Mas o que a 4blue tem a ver com Startup?

A grande especialidade da 4blue é gestão financeira para pequenas empresas. No decorrer do tempo nós criamos uma metodologia de consultoria financeira que funcionava da mesma forma para a grande maioria das organizações que atendíamos.

Não importa se elas foram micro , pequenas ou médias empresas. Nós percebemos que existem muitos pontos em comum mesmo que as empresas sejam de diferentes tamanhos.

Porém, um grande problema do prestador de serviços (no caso, a consultoria financeira) é, justamente, a falta capacidade de atender inúmeras empresas ao mesmo tempo.

Assim, sempre nos perguntávamos, “como atender cinco vezes mais clientes com a mesma estrutura de hoje?". Ou seja, ter um negócio escalável!

A partir de vários brainstormings chegamos numa boa hipótese:

Se o processo da consultoria é igual, ou seja, as reuniões com os diferentes clientes têm a mesma temática (a primeira reunião sempre é “igual” para todos, assim como a segunda e etc...), por que não gravar uma parte destas reuniões?

E foi isso que fizemos! Nosso método de consultoria é totalmente diferente do tradicional mas atinge os mesmo resultado.

Mas nossas inovações são positivas para ambos os lados. A 4blue consegue atender muito mais clientes, só o que valor da consultoria também fica mais acessível para o pequeno empresário.

Mas vale ressaltar que a consultoria também é feita de reuniões com consultores da empresa e não apenas reuniões gravadas.

Para colocar num passo a passo de startup, o que fizemos foi:

1. Crie uma hipótese

Nossa hipótese foi: nós conseguimos atingir o mesmo resultado e o mesmo prazo da consultoria financeira presencial ao ter algumas reuniões gravadas mesclando com reuniões presenciais.

2. Desenvolva um protótipo

A lógica aqui é gastar o menos possível e ser o mais rápido para colocar sua hipótese a prova. Assim, em dois meses adaptamos nossa metodologia, lançamos nossa consultoria online e conseguimos os primeiros clientes.

Usamos os recursos que tínhamos para gastar o mínimo possível. A lógica é: se sua hipótese estiver errada, você não gastou uma grana preta!

3. Avalie e mensure

Para todos os serviços nós fazemos uma mensuração dos resultados, mas neste caso, estamos sendo muito mais detalhistas. Estamos medindo quanto tempo gastamos em cada etapa, com cada ação e com cada cliente que atendemos.

Estamos anotando todas as dúvidas que surgem, registrando observações e mensurando o desenvolvimento dos clientes. Tudo isso para aprender o máximo possível.

4. Aprenda

O objetivo de todo este ciclo é você aprender o máximo e o mais rápido possível para melhorar sua hipótese e reconstruir seu serviço/produto.

Neste processo pode ser que você descubra que sua hipótese estava errada, ou que os clientes enxergam o valor em outros aspectos ou que com pequenos ajustes você pode deslanchar.

5. Depois de comprovar suas hipóteses, invista e cresça!

Lembre-se: você não tem recursos para desperdiçar com uma hipótese. Por isso, depois de percorrer este ciclo algumas vezes e perceber que sua hipótese já é um “fato”, aí sim é hora de mandar ver!

Se você ficou curioso, entenda melhor sobre nossa consultoria em gestão financeira para pequenas empresas!

 

Como separar as finanças pessoais das finanças da empresa? 8 em cada 10 empresários nos perguntam isso. Vamos responder!

Banner com dois cofrinhos e escrito como separar as finanças pessoais das finanças da empresa

Pois bem. A enorme maioria dos brasileiros desconhece como trabalhar com o dinheiro e isso gera vários problemas na economia como um todo, tanto das finanças pessoais e, principalmente, das empresas iniciantes.

De acordo com o Sebrae, em 2021, mais de 3,9 milhões de empreendedores formalizaram micro e pequenas empresas ou se registraram como microempreendedores individuais (MEIs).

Porém, 60% dessas empresas fecham as portas antes de completarem cinco anos de atividade.

Isso acontece porque é comum o empreendedor gerar muitas expectativas ao abrir o novo negócio, porque pensa em mudar de vida, ter o próprio horário, segurança financeira, mais liberdade para viajar, ficar mais tempo com a família e tantas outras realizações.

Mas a realidade é bem diferente. Além do mercado ser competitivo, se você não cuidar da parte financeira do negócio, o final é triste.

Mas qual o motivo para as empresas fecharem tão cedo?

Um dos principais motivos é a falta de educação financeira, ou seja, não saber cuidar e nem lidar corretamente com o dinheiro.

Neste artigo você vai compreender os seguintes assuntos:

Por que preciso separar as finanças?

Na verdade, a pergunta deveria ser outra, afinal você não deveria nunca ter misturado! Portanto, lembre-se que o dinheiro da empresa não é o seu dinheiro, mesmo que a empresa seja sua!

Nós sempre recebemos mensagens de empreendedores que relatam dificuldades financeiras e vamos destacar uma:

“Faturamos mais de 2,2 milhões. Dois milhões e duzentos mil reais. Sabe quanto temos na conta agora? R$ 136,12.”

Isso pode parece brincadeira ou invenção, mas é uma dura realidade.

É como alguém ganhar R$ 2 milhões na loteria e achar que tem dinheiro para o resto da vida e, assim, esquece que se não cuidar do patrimônio e das finanças do jeito certo, tudo vai pelo ralo rapidamente.

Ganhar dinheiro é difícil, mas perder tudo é muito fácil.

O grande desafio para começar a cuidar bem do seu patrimônio é saber como separar e administrar o dinheiro da sua empresa e o dinheiro para uso pessoal.

Finanças da empresa x finanças pessoais: o princípio base

Devemos pensar na empresa como uma entidade separada do proprietário. Afinal, a empresa não é você e você não é a empresa. Não misture as coisas.

Portanto, é preciso fazer uma grande distinção entre a Pessoa Jurídica (PJ) e a Pessoa Física (PF).

Quer o exemplo mais comum?

Uma das consequências mais terríveis de misturar a gestão financeira da empresa com a sua pessoal, será, inevitavelmente, ter as suas contas pessoais pagas com as reservas da sua companhia.

Isso não pode acontecer, e se está acontecendo, é hora da mudança.

Caso contrário, no início, você vai ter a falsa percepção de que está tudo bem, mas um dia vai perceber que o seu negócio perdeu muito dinheiro e não consegue se sustentar, e assim vai entrar na triste estatística de instituições que fecham as portas.

A sua empresa precisa de reservas e fazer investimentos, sem isso, é contar com o fracasso.

A lógica é simples:

Você precisa definir qual será o seu pró-labore ou salário do dono e/ou sócios (continue lendo este artigo que logo vamos chegar lá e você vai aprender a calcular isso) e a empresa precisa sempre ter aplicação de reservas para investimentos, capacitação ou emergências.

O maior erro de todos: Não ter a mentalidade de empresário

Sem sombras de dúvidas este é um dos maiores, se não o maior erro cometido pela maioria dos empreendedores.

Memorize: qualquer pessoa pode abrir uma empresa. Porém, não é qualquer um que vai gerenciá-la.

Muitos acham que para abrir uma empresa basta ter um CNPJ e pronto, já pode ser considerado um empresário, mas não é bem assim.

Na verdade, ser empresário é gerenciar a empresa em todos os aspectos, tendo informações numéricas de tudo o que acontece, fluxo de caixa, ações a serem tomadas, ter planejamento, gestão de equipe, entre outros aspectos.

Embora, muitas pessoas têm empresas apenas como forma de investimento, mas empresariar mesmo é entender todos os processos que ocorrem no seu negócio.

Como ter a mentalidade de empresário (e conseguir separar as finanças)?

O primeiro passo é não misturar as finanças e nem permitir que desejos e interesses pessoais sejam maiores do que o seu negócio.

Afinal, você empreende para buscar lucratividade e crescimento financeiro e este é o seu maior patrimônio, que vai sustenta você e pode gerar empregos.

Assim, você passa a pensar nos processos, planejamentos, gestão de equipes, finanças e etc.

Bons empresários cuidam bem das finanças do negócio. Bons empresários sabem separar as finanças da empresa das finanças pessoais.

Para te ajudar nessa tarefa,  4blue se uniu com a Cora para produzir um material completo e gratuito sobre como separar as finanças, ou seja, o seu dinheiro pessoal do dinheiro empresarial. Clique na imagem e baixe o seu-ebook!

Imagem com fundo branco e o texto em azul, escrito Manual de Separação de Contas, baixe o seu material gratuito para aprender como separar as finanças

Depois de baixar o e-book, siga com a gente para aprender mais sobre separação de finanças e como definir o seu pró-labore!

Como calcular o salário (o pró-labore) do dono da empresa?

A sua empresa até pode ter um excelente funcionário e você, dono do negócio, até pode, profundamente, desejar aumentar o salário dele para melhorar a performance da mão de obra.

Mas há uma grande diferença entre o querer e poder.

Isso vale também para o salário mensal do gestor da empresa. Você querer ganhar mais é diferente de você poder ganhar mais.

Portanto, há 3 maneiras de calcular o pró-labore:

Aqui vamos ensinar o cálculo por Ponto de Equilíbrio, que determina qual o mínimo que a sua empresa precisa faturar mantendo a lucratividade.

E para te ajudar temos uma ferramenta gratuita para calcular o pró-labore do sócio.

É justamente neste cálculo que chegaremos ao equilíbrio entre o que o dono da empresa pode receber versus o quanto a sua empresa precisa faturar para se chegar ao valor fixo determinado do pró-labore. Assim, clique aqui para baixar a nossa Planilha para calcular o Ponto de Equilíbrio!

Ela vai te ajudar muito a determinar qual é o valor que você gestor pode retirar como salário sem prejudicar a saúde financeira da sua empresa.

Importante: não recomendamos usar como parâmetro de salário uma porcentagem sobre faturamento nem do lucro, pois assim você nunca saberá o quanto será o salário no próximo mês, o que prejudica qualquer planejamento financeiro. A melhor maneira é determinar um valor fixo.

Como usar a ferramenta

A ferramenta é uma planilha do Excel. Há duas abas importantes, denominadas como Ponto de Equilíbrio e Ponto de Equilíbrio com Lucro.

Na aba Ponto de Equilíbrio, preencha os seguintes dados:

Dados das despesas variáveis

Dados das despesas fixas

Mas, raciocine comigo. Na primeira aba, Ponto de Equilíbrio, a ferramenta aponta quanto de pró-labore pode ser retirado no “fio da navalha”, literalmente. A sua empresa não ganhará nada, sem reserva alguma. Tem algo errado, concorda?

Por isso, deve-se usar a segunda aba da ferramenta (Ponto de Equilíbrio com Lucro), que é justamente para calcular o quanto pode ser o salário do dono do negócio com lucratividade e preservação das finanças da companhia.

Se você tem dúvidas em saber o quanto seu negócio deve faturar, acesse esse artigo!

Se a ferramenta apontar que sua empresa precisa faturar R$ 40 mil para pagar o salário desejado, mas mensalmente o faturamento chega a R$ 30 mil, logo, o valor do pró-labore precisa ser revisto.

Otimizar ganhos e diminuir custos contribui para melhorar o pró-labore

Parece meio óbvio dizer que a sua empresa precisa vender mais ou atrair novos clientes para aumentar a receita, não é?

Esse passo é importante sim, envolve investimentos em equipe de vendas e marketing, mas não é a primeira preocupação.

Primeiramente, é crucial entender e otimizar os custos que a sua empresa está tendo e diagnosticar gargalos dos gastos.

Muitos empresários afirmam que controlam e otimizam os gastos da empresa, mas na realidade pecam neste quesito e percebem isso quando analisam resultados de consultorias das finanças. Algumas questões para refletir:

Definitivamente, como separar as finanças da empresa com a pessoal

Contas de banco separadas

Apesar de ser algo básico, é importante frisarmos. Se você não tem duas contas separadas entre a pessoal e a da sua empresa, faça isso o quanto antes, pois assim o controle das finanças fica mais claro, evita gastos desnecessários e uso indevido do dinheiro da empresa para custear os gastos pessoais.

Definir data de transferência de pagamento do seu salário

É muito importante estabelecer uma data do mês que o dono da empresa receberá o pró-labore. Pode ser dia 05, 10, 15, não importa. O importante é estabelecer uma data mensal, como todo trabalhador recebe o salário. Assim, você terá um controle melhor das finanças, inclusive da pessoal.

Mas se a melhor maneira for receber semanalmente, tudo bem! Aí é importante a somatória não ultrapassar pró-labore possível indicado pela a nossa ferramenta, da maneira como ensinamos a calcular, certo?

Controle e cuide bem das finanças pessoais para não cair na tentação de tirar mais do que a sua empresa suporta

Quando uma crise econômica atinge o Brasil, a imprensa sempre divulga dados alarmantes de brasileiros que tiram dinheiro da poupança para se auto sustentar.

Este exemplo se aplica quando você não sabe cuidar bem das suas finanças pessoais (o quanto de salário a empresa pode te oferecer) e passa a ter que tirar mais do que o pró-labore permite e a consequência disso é ter o seu patrimônio destruído, literalmente.

Aprenda a viver com o que tem

Se na nossa ferramenta apontar que o pró-labore possível for de R$ 2 mil, terá que conviver com isso. Portanto, quando o assunto é dinheiro, não existem milagres, mas sim o devido cuidado com as finanças.

Por acaso, você entendeu bem o que é separação das entidades e como separar dinheiro da empresa do pessoal?

Para te ajudar nessa tarefa,  4blue se uniu com a Cora para produzir um material completo e gratuito sobre como separar as finanças, ou seja, o seu dinheiro pessoal do dinheiro empresarial. Clique na imagem e baixe o seu-ebook!

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Se você tem um supermercado, ou pretende iniciar no ramo, existem algumas ações que vão te ajudar na hora de aumentar os lucros do seu supermercado e para te ajudar nisso, convidados o especialista Leandro Rosadas para dar algumas dicas.

Foro com o escrito acões práticas para dobrar os lucros do seu supermercado, e ao lado um carrinho de supermercado um símbolo de dinheiro dentro

É possível afirmar que a maior missão para o segmento de supermercados é alcançar o lucro. Visto que este é um setor que acumula riqueza através do volume em vendas, pois em situações normais, suas margens já são extremamente apertadas.

No entanto, graças ao momento de instabilidade econômica, vender mais vem se tornando uma tarefa difícil.

Os consumidores protestam contra a alta nos preços dos produtos, que já chegam aos supermercados com um valor extremamente elevado.

A solução mais adequada seria diminuir ainda mais as margens de lucro ou perder vendas?

Parece não haver uma saída lucrativa para esta situação, no entanto, nós convidamos Leandro Rosadas, especialista do ramo varejista e maior autoridade supermercadista do país, para revelar os 5 passos para sustentar os lucros do seu supermercado.

Dicas para aumentar os lucros do sue supermercado!

1º passo:  Marketing eficiente 

Tudo se inicia na captação de clientes. Independente do nível de qualidade do seu negócio, se ele não se tornar visto, não entregará todo seu potencial em resultados financeiros.  

Justamente por isso, é tão importante investir no marketing, pois além de divulgar uma marca, ele também atrai novos clientes para o mercado. 

Através dos veículos digitais, é possível criar vínculos e fidelizar clientes, basta se adaptar as ferramentas e dar mais atenção para esta ação. 

2º passo:  Layout inteligente 

Na hora de organizar a sua loja, é fundamental conhecer as estruturas de  um Layout Inteligente, e assim estimular o seu cliente a comprar mais produtos.

Existe um padrão na hora da arrumação dos itens e eles podem ser arrumados por marca ou por categoria.

Mas, isto é estabelecido a partir do estudo da tomada de decisão do cliente, no momento da compra. Após essa observação, você terá a capacidade de organizar a sua mercadoria de maneira intencional.

Com isto, os produtos que possuírem mais margem serão vendidos e o seu caixa poderá obter até 23% a mais de lucro.

3º passo:  Foco nos perecíveis

Esses são os produtos mais importantes para o seu negócio. Se você ainda não trabalha com o setor de perecíveis, está muito atrás da concorrência.

Os  perecíveis têm alto giro, excelente margem e  aumentam a frequência dos clientes dentro da sua loja.  A melhor maneira de trabalhar com estes setores é destinando 50% de área de venda.

A  diversidade e a qualidade destes produtos também poderão ser um grande diferencial contra os atacarejos.

Então, não dê bobeira e comece agora a implementar os perecíveis na sua loja o mais rápido possível!

4º passo: Operação de excelência

Um dos pontos cruciais de todo negócio é o atendimento ao cliente.  Um bom atendimento é aquele que se importa, fideliza e se conecta ao cliente.

Lembre-se, pessoas compram de pessoas!

Leve isso como uma filosofia para dentro da sua loja, para os seus funcionários e desfrute do aumento de clientes/vendas que você obterá.

5º passo: Controle de compra e venda

O máximo de estoque aceitável é 28 dias, mas o fato é que muitos supermercados se estocam para conseguir preços melhores e acabam estourando seu compra-e-venda.

Fique atento: O Supermercado vende para comprar. O ideal é que quando você for pagar pelo item, ele já tenha sido vendido.

Outro ponto importante é a comunicação  entre as lideranças operacionais e o setor de compras. Este elo ajuda na gestão de produtos. 

E aí, gostou dessas dicas?

Leandro Rosadas ensina, diariamente, suas redes sociais, como dobrar os lucros do seu Supermercado. 

Além disso, ele também possui vários treinamentos específicos para o segmento e alunos em todo o Brasil. 

Quer conhecer um pouco mais?
Siga no Instagram @leandrorosadas.

Bora pra cima!

Desconto faz parte da rotina das empresas que trabalham com vendedores. Vira e mexe eles oferecem um desconto que não precisaria - ou que nem poderia. Mas será que oferecer descontos para vender mais é saudável para o seu financiero?

Desconto é uma boa ideia?

Steven Levitt, autor do livro Freakonomics, diz que a Economia é, em essência, o estudo dos incentivos: como as pessoas conseguem aquilo que querem ou que precisam, principalmente quando outras pessoas querem a mesma coisa que ela.

Assim, na área de vendas, qual o incentivo do vendedor?

Sua comissão e suas metas. Se ele vender ganha uma comissão e se atingir uma determinada meta ganha mais um adicional.

“OK, isso eu já sei. Agora, por que ele vai ficar dando descontos se o valor que ele vai receber vai ser menor também?”

Ótima pergunta! Você como gestor odeia que seu vendedor ofereça descontos (ou deveria odiar), mas parece que ele não se importa.

Mas como é possível essa diferença sendo que os dois querem maximizar os seus ganhos?!

Exemplo rápido sobre descontos!

Primeiramente, vamos fazer uma conta rápida para você entender como isso funciona na prática.

ÍTEM

VALOR

Preço do Produto

 R$      100,00

Custo direto do produto

 R$        45,00

Impostos (5%)

 R$          5,00

Comissão (10%)

 R$      10,00

Ganho no produto

 R$      40,00

Isso significa que o vendedor ganhou R$ 10,00 de comissão, já a sua empresa ficou com R$ 40,00 para pagar as demais despesas da empresa.

Agora, imagine que o vendedor ofereceu um “descontinho” de 10% para o cliente, deixando o preço em R$ 90,00:

ÍTEM

VALOR

Preço do Produto:

 R$        90,00

Custo direto do prod.:

 R$        45,00

Impostos (5%):

 R$          4,50

Comissão (10%):

 R$        9,00

Ganho no produto:

 R$      31,50

Por acaso, você conseguiu perceber a diferença?

Como os descontos vão impactar - e muito - o sue lucro!

Ao dar um descontinho, o seu vendedor perde (ou deixa de ganhar) R$ 0,50, enquanto você, dono do negócio, perde (ou deixa de ganhar) R$ 8,50!

Portanto, o vendedor diminuiu o ganho dele em 10% enquanto você, gestor, diminuiu seu ganho em 21%!!!

Percebeu a diferença de incentivos? Assim, para o vendedor não faz tanta diferença dar um “descontinho” pro cliente (e muito menos oferecer um brinde que não sai da comissão dele), enquanto pra você faz uma diferença enorme!

Esta lógica vale para tudo que se refere a vendas e que trabalha neste modelo de comissão. Para um corretor de imóveis por exemplo, vale muito mais a pena vender rapidamente e com menos trabalho um imóvel por R$ 300.000,00 do que ter mais trabalho para vender por R$ 330.000,00.

Na primeira opção, com uma comissão de 6%, o corretor tem um ganho de R$ 18.000,00 enquanto na segunda tem um ganho de R$ 19.800,00. Já para você, dono do imóvel seria um ganho de R$ 282.000,00 (já tirando a comissão) no primeiro caso e de R$ 310.200,00 no segundo caso.

Quem vai ter mais interesse em vender o imóvel por R$ 330.000,00 (tendo mais trabalho e esperando mais tempo)? O corretor para ganhar R$ 1.8000,00 adicionais ou você que vai ganhar R$ 28.2000,00 a mais? Os incentivos são diferentes!

Assim, na hora de gerenciar sua equipe de vendas não esqueça que a motivação deles funciona de forma diferente da sua!

(e quando seu corretor sugerir de você aceitar a primeira oferta no seu imóvel, desconfie!

Quer aprender mais um pouco sobre como fazer o controle correto dos números da sua empresa e tomar decisões seguras (inclusive sobre quando dar desconto)?

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Toda empresa, independente do ramo, possui custos. Mas você sabe exatamente quanto precisa faturar para cobrir os seus custos (variáveis e fixos)? Esse número é muito importante para balizar o empreendedor na hora de estipular metas e, principalmente, na hora de economizar dinheiro.

quanto faturar para cobrir os custos?

Tudo tem um custo e quando se empreende você percebe isso de forma muito clara. E a soma dos seus custos vai impactar diretamente nos resultados da sua empresa.

Pense só na seguinte situação: você tem um aluguel de 2 mil reais. Quanto você precisa faturar para pagar esse valor?

A primeira resposta que vem na cabeça de muita gente é faturar 2mil reais, certo?

Errado, muito errado!

Quando você fatura 2mil reais, você tem que pagar impostos, fornecedores, comissões e outros custos que envolvem o produto, então não vai lhe sobrar 2mil reais para pagar seu aluguel.

Um erro muito comum e mortal nas empresas, mas então qual o valor correto que preciso faturar? Pra isso vamos aprender a calcula um indicador, com apenas 4 passos e bem simples.

Vamos chamar esse indicador de KACE.

Como achar o KACE para saber quanto faturar para cobrir os custos

Perguntinha cruel, né? Pouquíssimas pessoas sabem essa resposta e ela é de extrema importância para uma boa gestão financeira.

Imagine, se você tem 5 mil reais de gastos mensais, você precisa saber como cobrir essa despesa.

Quanto é  afinal? E por que eu preciso saber disso?

Vamos começar pela segunda pergunta, apesar de ser obvia a resposta.

Você precisa saber a importância para mensurar o impacto de um gasto na sua empresa. Pois esse valor irá impactar e muito no seu lucro, e muitas vezes você nem perceber.

Agora como eu calculo o KACE? Vamos ver os 4 passos.

1º Achar a Margem de Contribuição

A Margem de Contribuição é a sua Receita menos os seus Custos Variáveis, como impostos, comissão, fornecedores.  Veja na fórmula abaixo.

(MC) Margem de Contribuição = Receita - Custos Variáveis

Alternativa para achar a MC

MC = Preço de Vendas - Custo com Produto - Impostos - Comissão - Outros custos variáveis

Se você tem vários produtos é necessário usar a média ponderada entre os produtos.

2º Margem de Contribuição em %

A parte mais difícil já foi e você vai notar que Gestão Financeira não é aquela coisa difícil que todo mundo pensa. Mas vamos para o 2º passo.

fórmula % da Margem de Contribuição

Se você usou a forma alternativa utilize a seguinte fórmula:

fórmula % Margem de Contribuição 3

3º Encontrando o KACE

Calcular o KACE é ainda mais fácil, siga a seguinte fórmula:

fórmula KACE

4º Analise corretamente o KACE

Perceba que o seu resultado pode ter dado 2 ou 2,5 ou 4.

Isso depende muito da sua empresa, mas esse resultado significa que para cada 1 real gasto em sua empresa, seja com despesas fixas ou investimento, é necessário faturar 2 reais ou 2,50 ou ainda 4 reais.

Portanto, e muito importante, se você tem um gasto de 100 reais é ilusão você imaginar que precisa faturar os mesmos 100,00 para cobrir.

Isso porque dos 100,00 que você recebe você precisa pagar Impostos, comissões, fornecedores e outros custos variáveis

Exemplo prático para saber quanto faturar para cobrir os custos

Uma empresa tem um faturamento mensal de 10mil reais

Paga 7% de imposto e 10% em comissão + 5 mil reais com fornecedores

1º Passo

Margem de Contribuição (?) = Receita (10.000) - Custos Variáveis (6.700)

*custos variáveis nesse. caso são= Impostos (700) + comissões (1.000) + fornecedores (5.000)

Margem de Contribuição = 3.300

2º Passo

fórmula % da Margem de Contribuição 2

%Margem de Contribuição = 0,33 ou 33%

3º Passo

fórmula KACE 2

KACE = 3,04

Isso significa que para essa empresa é necessário faturar 3,04 reais para cada 1 real que a empresa gasta ou investe.

Talvez você não seja o maior fã de finanças, mas algumas coisas são indispensáveis a qualquer empresário que se preze. Veja nesse artigo 4 informações financeiras que você precisa saber.

Esperamos que esta breve leitura não lhe deixe em desespero!

4 informações que todo empresário deve conehcer

1- Qual o mínimo que sua empresa deve faturar para não ter prejuízo

Sua empresa tem uma série de custos fixos - aqueles em que faça chuva ou faça sol você irá ter de pagar.

Assim, você precisa saber qual o Ponto de Equilíbrio do seu negócio, ou seja, o mínimo de faturamento que você precisa para não ter prejuízo – mas também não ter lucro.

E não pense que este valor é igual às suas despesas fixas.

Exemplo: tenho 20 mil de contas fixas (entre salários, luz, telefone, contador, etc.).

Seu ponto de equilíbrio não é 20 mil!

Entenda o porquê aqui.

2 - Qual o mínimo que você tem que faturar para pagar um novo funcionário

É a mesma lógica que a questão anterior. Ao contratar um novo funcionário, qual o mínimo que sua empresa precisa faturar apenas para pagar o salário do sujeito?

Primeiro você deve se atentar que o salário do funcionário não é o custo total dele. Há vale-transporte e Vale-refeição para pagar, adicional de férias, décimo terceiro e, ainda, FGTS e INSS (alíquotas dependem do regime tributário) sobre tudo isso.

Assim, você precisa saber, por exemplo, se um funcionário tem um custo total de R$ 2.000 por mês, qual o mínimo que sua empresa terá de faturar a mais apenas para pagar o salário dele?

3 - Para onde vai o seu dinheiro

Você pode até te rum faturamento alto, mas parece que há um buraco negro em sua conta corrente que consome todo aquele dinheiro. Mas exatamente pra onde foi toda essa grana?

Você precisa saber detalhadamente para onde foi cada centavo que entrou na sua empresa. Afinal, como você vai conseguir cortar custos se você não sabe quais os custos mais representativos?

4 - Qual o seu lucro

Meu caro (ou minha cara), se você não souber exatamente qual o lucro (ou prejuízo) da sua empresa, o que você sabe?

O lucro nada mais é que a diferença entre todas as entradas e todas as saídas. E quando dizemos exatamente, é exatamente mesmo. Não existe “meu lucro foi cerca de 2 mil reais”.

Existe “meu lucro foi de R$ 2.132,23 neste mês”.

E mais, você deve saber o por quê deste lucro ou prejuízo, ou seja, as causas de uma determinada perda ou de um ganho.

Mas para saber esta informação você tem que ter pleno controle de cada centavo que entra ou sai da empresa.

E aí? Quais destas informações financeiras você sabe ou têm condições de calcular?

Se não souber as quatro, sua gestão financeira está muito aquém do desejado!

Buscar a melhoria contínua na sua empresa deve ser prioridade para alcançar grandes resultados. E para ilustrar como isso pode impactar o sue negócio vamos mostrar um exemplo e analisar esse caso.

Melhoria contínua para te rum bom atendimento

Era uma vez um grupo de amigos que foi jantar numa pizzaria. Assim que chegaram foram atendidos. Pediram uma pizza gigante (meia frango com catupiry e meia pepperoni) e solicitaram um refrigerante 2L (este mesmo que você pensou).

Quando o refrigerante chegou, após enchidos os copos, fizeram o brinde e todos tiveram a mesma constatação: o refrigerante estava quente.

Ok, acontece nos melhores estabelecimentos. Logo depois um dos amigos solicitou por gelo, mas o atendente disse que não tinha.

Mais do que problema de atendimento, é um problema de processo!

Primeiro problema: como é possível uma pizzaria não ter cubos de gelo ? E como pode uma pizzaria servir refrigerante quente?

Se você fosse o cliente, talvez até consumisse novamente, mas na sua casa. Você não arriscaria novamente ir num local com bebida quente e sem gelo.

Erros básicos e amadores. Mas existe algo pior!

O maior problema é que este erro vai continuar se repetindo! Por que?

Logo, o problema pode (e vai) persistir!

Agora faça uma análise da sua empresa!

Esse tipo de coisa não acontece na sua empresa?

Será que seus funcionários vêem os clientes com problemas, mas não percebem?

Ou até você mesmo na correria do dia a dia não deixa problemas com os clientes passarem?

Quantos clientes você já não perdeu por problemas de processo e de atendimento?

O atendimento foi bom e simpático o tempo todo, mas o processo falhou de dois modos: deixar o erro acontecer e a não existência de uma política de melhoria do próprio processo.

São dois passos “simples” para resolver o problema:

Crie uma cultura de melhoria contínua

Seus colaboradores – e você mesmo – devem entender a importância de ter um atendimento excepcional. Não só entender, mas internalizar esse conceito e reconhecer que ainda há muito a se melhorar.

Para tal, sua empresa deve promover uma verdadeira lavagem cerebral na cabeça dos funcionários para que eles busquem realizar um ótimo atendimento.

Será que você e seus funcionários fazem de tudo para realizar o melhor atendimento do mundo?!

Melhoria contínua através de ferramentas

Só a cultura não adianta de nada. É preciso que a empresa tenha as ferramentas necessárias para realizar um atendimento excepcional. Confira algumas:

- Processos bem definidos: cada um saber suas responsabilidades e como se executa as atividades;

- Checklists: se a pizzaria tivesse um checklist de tudo que é importante verificar, talvez não tivesse faltado gelo;

- Treinamentos: você não pode contratar alguém hoje e coloca-la amanhã para atender. O colaborador precisa de treinamento, pois dificilmente ele chega preparado. E não só os novos, mas treinamentos constantes de aprimoramento;

- Clientes Ocultos: uma ótima forma de avaliar se o atendimento está bom é realizar clientes ocultos periodicamente. Clientes ocultos são clientes profissionais contratados para avaliar todo o processo de compra da empresa

- Feedbacks constantes: você não pode ver um erro e deixar para dar o feedback quando der tempo!

- Remuneração variável: dar um bônus para os funcionários de acordo com o faturamento é uma boa também. A mensagem é: bom atendimento = mais clientes = mais faturamento = mais salário.

Processo de melhoria contínua: este merece sua atenção

Na pizzaria acima, o erro continuará persistindo porque o problema não chegou aos ouvidos do dono. Para que isso não ocorra na sua empresa, você precisa criar um processo de reporte de todos os problemas que acontecem. É muito simples: basta um caderno ou uma planilha no Excel. Exemplo:

exemplo de melhoria contínua

Assim, a ideia é criar um processo em que qualquer tipo de problema encontrado pelo cliente seja anotado imediatamente. Posteriormente colaboradores e chefes devem avaliar a gravidade do problema e possíveis soluções.

Com um simples procedimento você vai garantir que constantemente seu atendimento esteja evoluindo, sempre identificando oportunidades de melhoria no processo de compra do cliente.

Mas lembre-se: para isso funcionar seus funcionários precisam estar muito bem treinados e com o processo internalizado!

Falar de metas é muito delicado porque cada pessoa as cria de diferentes formas e por diversas razões, sejam elas pessoais ou profissionais. Entretanto, geralmente, existe um motivo em comum implícito em todas elas - o desejo de crescimento. E outro fator essencial é: como as organizar, gerenciar e, ao mesmo tempo, analisar o seu desempenho?

Metas: o que são e como definir?

Quem quer evoluir busca meios para tal e uma das maneiras mais comuns é estabelecendo metas. Assim, elas podem ser de curto, médio ou longo prazo.

O desenvolvimento ocorre gradativamente e grande parte é consequência da avaliação dos resultados - a pessoa compreende qual é o seu limite e, muitas vezes, acredita que sua performance não foi suficiente, ocasionando uma sede de se superar cada vez mais.

Além disso, as metas levantam o ânimo do realizador e até mesmo sua felicidade, pelo fato de fazer algo que realmente vale a pena e que tem muita importância para sua vida.

Mas nem sempre é uma tarefa fácil saber quis metas traçar e, principalmente, como defini-las. Por isso, trouxemos cinco passos para te ajudar nessa tarefa.

Cinco passos para definir metas

1° Passo: Reflexão

Para iniciar a construção do seu crescimento pessoal é necessário conceber uma intensa reflexão do andamento da sua vida. Veja alguns pensamentos que podem te auxiliar:

Enfim, você deve realizar uma autoanálise apurada dos acontecimentos e etapas passadas.

Uma dica importante é pedir para outras pessoas comentarem a percepção delas sobre você, pois em vários casos a imagem que você pensa que transmite é diferente da imagem passada para os outros.

2° Passo: Estabelecer grandes objetivos

Após a reflexão, é preciso estabelecer grandes objetivos para o ano ou para um período maior.

Faça isso pensando onde realmente você quer chegar no fim das contas. É indicado que existam poucos objetivos principais para você se manter focado.

3° Passo: Estipular indicadores e metas

Agora pense em como medir esses objetivos, ou seja, crie indicadores e metas compatíveis para alcançá-los.

Pode-se usar como exemplo uma pessoa que tem como objetivo final viajar para a Europa no final do ano.

Ela precisa guardar dinheiro (indicador 1) e, também, de todos os documentos necessários para realizar uma viagem (indicador 2), como passaporte, visto e seguro saúde.

Para isso acontecer ela precisa economizar R$300,00 por mês (meta 1) e fazer um dos  documentos a cada dois meses (meta 2).

Outro exemplo, agora relacionado ao meio dos negócios, é de uma empresa que visa aumentar o lucro no final do ano.

Ela necessita aumentar o faturamento (indicador 1) e reduzir seus custos fixos (indicador 2). Visto que para isso se tornar real, o faturamento deve ser aumentado 10% ao mês (meta 1) e o custo deve diminuir 15% ao ano (meta 2).

4° Passo: Plano de ação

Depois de preencher todas esses metas e indicadores é essencial pensar em COMO chegar até eles, a parte chamada Plano de Ação.

Quais são as ações necessárias para você chegar aos objetivos? Quais são os prazos e atividades para executar cada ação?

Você verá que o plano é muito operacional e precisa ser bem detalhado para um imprevisto não te pegar desprevenido.

5° Passo: Gerenciar suas metas

Para gerenciar suas metas utilize os recursos que você achar melhor:

Desse modo, grandes empreendedores, como o Marcelo Sales, fundador da nTime e Movile, empresa que fornece conteúdo de entretenimento móvel e outros serviços (com mais de 20 milhões de usuários ativos no mundo) e atual fundador da aceleradora de negócios 21212, fala em sua palestra que:

"Uma vez traçado seu objetivo, faça chuva ou faça sol, esteja você cansado ou de bom-humor, com sorte ou com azar; todo dia de um passo a mais em direção ao seu objetivo, todo dia faça alguma coisa para se aproximar do seu objetivo. Porque no final de um ano, você terá dado 365 passos em direção ao seu objetivo. E talvez seu concorrente, no sábado faça churrasco ou no domingo não trabalhe e assim, você ganhará distância em relação a ele."

Já pensou nisso?

Por fim, para ajudar você a organizar e gerenciar suas metas, a 4blue criou uma ferramenta de Acompanhamento de Metas que irá lhe ajudar a gerenciar seus objetivos e metas de forma prática e visual!

Assim, você poderá acompanhar com sua equipe as metas definidas e se elas estão sendo atingidas ou não. Tudo de forma muito prática!

Prensar em redução de custos deve fazer parte da rotina de todos os empreendedores. Afinal, não é à toa que a frase "os custos são iguais as unhas" ficou famosa.

Elas não param de crescer e você precisa sempre cortar. Faz sentido?

7 dicas para redução de custos

Você sabe muito bem que boa parte da nossa força de trabalho é destinada apenas para pagar os boletos, não é mesmo? 

A vida de todo mundo é assim. Para alguns, esse custo mensal pode não representar uma grande parcela do salário, mas para outras pessoas pode chegar a 60 ou até 70 por cento. E para melhorar esse percentual, só existem duas saídas: aumentar a receita ou cortar custos.

Na sua empresa é a mesma coisa. Todo mês você tem gastos fixos que você precisa pagar como, aluguel, contas de luz, água, internet, salários dos colaboradores, seu pró-labore (sim, isso também é um gasto fixo) e etc.

E você pode imaginar que a melhor opção seja faturar mais, só que cortar gastos é muito mais simples do que você imagina e cada R$1 economizado significa R$1 a mais de lucro.

E não, quando você vende R$1, esse valor não é lucro porque você precisa tirar uma série de custos como impostos, comissões, taxa de cartão e por aí vai. A lista a grande…

Então, a maneira mais fácil de você aumentar seu lucro é cortar custos e para você começar a fazer isso ainda hoje, separamos 7 dicas simples para aplicar na sua empresa.

Bora lá?

A importância da redução de custos

Os custos fixos e variáveis têm influência direta no resultado da sua empresa. Ou seja, se seus custos são baixos, você pode se dar muito bem, mas se eles forem altos demais….já sabe, né?

Por acaso você conhece o conceito de Ponto de Equilíbrio? Basicamente é quanto você precisa faturar para sua empresa ficar no 0 a 0. Aquele valor que você precisa vender todo mês para não ter lucro e nem prejuízo.

E o Ponto de Equilíbrio está diretamente atrelado aos seus custos. Se eles forem baixos, obviamente você precisa vender menos para não ter prejuízo.

Outro fator importante onde os custos têm influência direta é na sua precificação. Se os custos forem muito altos, seus preços também vão ser.

Ou seja, com os custos baixos sua empresa pode se tornar mais competitiva no mercado (ou te dar uma margem de lucro maior).

Redução de Custos em gotas

Raramente você terá uma grande despesa que poderá ser cortada ou reduzida e que vai aumentar o lucro de uma vez. 

Você precisa entender que a redução de custos é feita aos poucos, como um conta-gotas, e isso vai dar grandes resultados a longo prazo.

Por isso, dê importância para cada real que você conseguir cortar e com o tempo você vai conseguir identificar cada vez mais oportunidades.

Não pense que economizar "só" R$30 não vai ajudar em nada. Pense que em um ano, você vai economizar R$360 e isso pode, quem sabe, pagar a sua conta de luz em dezembro. 

Ajuda ou não ajuda? Então vamos para as nossas dicas para você aplicar hoje na sua empresa.

7 Dicas para Redução de Custos

Essas dicas  são muito simples e você pode começar aplicar hoje mesmo que já vai perceber resultados nos próximos boletos.

Algumas você também pode aplicar na sua casa.

1- Desligue aparelho eletrônicos

Sabe aquela luz vermelha que fica acesa em quase todos os aparelhos eletrônicos? Então, você pode começar economizando por aí.

Pra isso, tire todos os aparelhos eletrônicos da tomada quando sair do escritório, principalmente o monitores. Converse com seus colaboradores para implementar essa atitude.

Vai fazer uma grande diferença na conta de luz? Não! Mas vai fazer alguma diferença.

2 - Redutores de pressão de água

O consumo de água pode representar um valor considerável dos seus gastos fixos, principalmente se no seu negócio os clientes usam o banheiro. E para resolver isso de forma simples, instale redutores nas torneiras.

Eles vão fazer com que o consumo caia de 40 a 50% e a longo prazo isso é um valor bem significativo.

3- Não espere o motor roncar

Sabe quando você está dirigindo o seu carro e espera o motor roncar para trocar de marcha?

Comece a prestar atenção para trocar de marcha quando o ponteiro marcar 25 rpm, isso pode reduzir o consumo em até 50%. Com o preço do combustível hoje em dia, é uma ótima dica não é?

Faça isso com seu carro pessoal e, principalmente, com os carros da empresa!

4 - Escute seus colaboradores

Dica simples e poderosa. Vá até seus colaboradores e pergunte onde eles acham possível reduzir custos na empresa. Isso é importante porque eles vão ter uma outra visão sobre diversos aspectos operacionais do negócios.

E muitas vezes só não te falaram porque você não perguntou. Acredite, aqui você consegue muitas informações preciosas.

5 - Negocie suas contas

Você deve saber que a concorrência entre as empresas de telefonia é enorme e você pode se aproveitar disso.

Muito provavelmente você deve estar pagando mais caro do que as pessoas que estão entrando agora para ter o mesmo plano, então chegou a hora de negociar.

Vai ser chato? Sim. Vão te deixar esperando? Sim! Mas vale a pena.

Ligue e peça desconto. Se eles não derem, ligue na concorrência.

6 - Declare guerra aos bancos

Se você ainda paga taxa de TED, DOC ou até mesmo tarifa mensal para o seu banco, está na hora de se atualizar.

O PIX é uma importante ferramenta para economizar na hora de fazer pagamentos e as contas digitais chegaram para ficar e você vai economizar muito não pagando tarifas mensais.

Coloque essa mudança em prática hoje.

7 - Atenção extra ao pró-labore

Essa pode doer, mas o que você recebe de pró-labore é realmente o que a sua empresa pode pagar ou será que o valor está alto demais?

Ou pior ainda, se você é daqueles empreendedores que misturam as finanças pessoais com as finanças da empresa e não possuem um valor determinado, isso pode quebrar o seu negócio.

Então, se você mistura, separe o mais rápido possível. Só isso, com certeza, vai gerar economia. E faça uma análise se o seu pró-labore é compatível com o que sua empresa pode pagar.

Se for o caso, diminua um pouco e estabeleça metas para ir aumentando.

Quer mais dicas de redução de custos?

Essas 7 dicas são bem fáceis de aplicar, não é mesmo? E com certeza você já vai ver resultados positivos no caixa da sua empresa.

Mais uma vez, lembre-se sempre que a redução de custos deve acontecer sempre na sua empresa e mesmo que o valor seja pequeno, ele vai representar muito a longo prazo.

Mas se você quer mais dicas, acesse o nosso e-book 44 Dicas Efetivas para Redução de Custos na sua empresa!

e-book 44 dicas efetivas para redução de custos

Fator determinante para o seu negócio, fazer a precificação correta dos seus produtos ou serviço é essencial e, além disso, serve de termômetro para utilizar estratégias de vendas.

Precificação - Guia Completo!

Embora seja algo superficial, podemos dizer que empreender é o ato de ter/oferecer algo que alguém queira comprar. Só assim uma empresa vai sobreviver! 

E quando falamos em comprar, logo pensamos no preço.

E este é um dos principais fatores que vão determinar se sua empresa vai conseguir ter sucesso ou não. Se vai sobreviver por anos ou se vai falir rapidamente.

Afinal, a precificação errada é o atestado de falência do seu negócio.

Não importa se você vende milhões de reais, mas se o seu preço foi feito de forma equivocada, já era. 

Seu negócio pode até suportar por um tempo, mas uma hora não tem mais como segurar.

Por isso, fique com a gente nesse post para aprender como fazer a precificação correta e entender qual a importância do preço no seu negócio!

Sua empresa é um barco

Para exemplificar de uma maneira mais fantasiosa e para você imaginar o que pode acontecer com sua empresa a longo prazo, imagine um barco.

Sim, um barco! Ele é sua empresa.

E existem barcos de todos os jeitos. Alguns são à vela, outros têm motor, alguns barcos são de madeira e outros de fibra de vidro. Não importa se a tecnologia é mais avançada ou não. 

Queremos mostrar que funciona para todo tipo de empresa.

Agora pense que o dinheiro é o ar e os compromissos financeiros da sua empresa são as águas de um oceano.

Todo barco precisa do ar, certo? Para que flutue, ele precisa estar cheio de ar!

Mas e se tiver um furo? 

Pode ser aquele bem minúsculo, e é exatamente esse que você não enxerga. Com o tempo, ele vai encher de água e afundar. Então, Sua empresa faliu!

Essa metáfora pode ser usada para falar de diversos erros na gestão financeira, inclusive a precificação.

Você coloca o preço errado, que não cobre todos os custos e então vai chegar uma hora em que não conseguirá mais se recuperar.

Por isso, entenda a importância da boa precificação.

Precificação e Lucratividade 

A precificação vai muito além de focar em ter um preço justo ou o que vai tornar sua empresa competitiva. 

Ela mostra quais são os produtos que trazem uma melhor Margem de Contribuição, ou seja, trazem mais lucros.

E se você acha que todos os seus produtos trazem o mesmo percentual de lucro, isso está muito errado. 

Precificar não é pegar o valor original e multiplicar por 2. Existe uma matemática por trás disso. Uma matemática simples, mas não dá pra sair chutando preço. E ter esses cálculos em mãos facilita muito sua vida como empreendedor.

Porque quando você sabe o preço certo de cada produto/serviço e a Margem de Contribuição deles, você tem a possibilidade de traçar estratégias de vendas (como a criação de combos ou estratégias de ancoragem, por exemplo)

Se você não sabe o que são esses termos, entre nesse link - dicionário do empreendedor!

O que preciso incluir no preço

Para fazer uma precificação perfeita para os seus produtos ou serviços, é preciso contemplar alguns itens para que você não fique no prejuízo depois.. São eles:

1- Imposto Sagrado

Esse é o custo mais básico de todos e não tem como fugir. Procure saber qual é a sua alíquota e tire a porcentagem do valor total.

Obs: Consulte seu contador para saber se você está pagando a menor taxa possível dentro da legalidade.

2 - Comissão

Você paga comissão aos seus vendedores?

Se sim, quanto é? Adicione esse valor também.

3 - Custo do serviço ou preço de custo do produto

Se você vende algo, quanto custou esse produto? Mas se você oferece algum serviço, esse cálculo pode ser um pouco mais complexo.

Para isso, você terá que analisar quanto tempo vai levar para executar o serviço proposto e incluir gastos como transporte, materiais, fornecedores, mão de obra terceirizada e etc. Tudo que você vai gastar para a execução.

4 - Despesas Fixas

Aqui é a chave onde muitos empresários erram!

Faça a conta de quanto é a despesa fixa do seu negócio (aluguel, água, luz, internet, salários e etc..)

Tenha esse valor em mãos e dissolva ele na sua capacidade produtiva ou projeção de vendas. 

Quando não colocamos as despesas fixas temos a falsa sensação de lucrar muito com algo, mas depois vai faltar dinheiro para pagar as contas mais básicas.

5 - AGORA SIM, O LUCRO!

Depois de tirar todos esses gastos, você vai ver se sobrou o lucro que você esperava.

Quando falamos em prestadores de serviço essa margem fica em torno de 20 a 30%. Comércio trabalha na casa dos 10 a 20% e indústrias de 7 a 12%.

Lembre-se que essa porcentagem é apenas o esperado, pode ser que você tenha muito mais ou menos, e isso vai depender da sua estrutura e ramo de serviço.

Mas atenção: se o seu indicador mostrar menos que isso, procure como corrigir!

Categorias de precificação

Existem 4 categorias para você entender a performance dos seus produtos ou serviços. Para isso é necessários que sejam divididos em: verde, amarelo, laranja e vermelho.

São aqueles que, com o preço de venda, você cobre todos os seus custos e ainda gera o lucro que deseja. Esse é o ideal para todo o negócio. Tudo está indo perfeitamente.

São aqueles produtos que vão te dar a margem de lucro desejada. E quem dera todos os produtos fossem linha verde.

São aqueles produtos que pagam todos os custos, mas a lucratividade fica abaixo do valor que você determinou, mas ainda assim não estão fora da lucratividade mínima.

São aqueles produtos / serviços que te ajudam a pagar os custos da empresa, mas ele não gera lucro. (Aqui seu alerta já tem que estar ligado).

Significa que eles cobrem impostos proporcionais, os custos proporcionais, os gastos fixos proporcionais dessa venda, mas, no final das contas, é como se esse produto desse prejuízo. 

Em outras palavras, se você só vendesse produtos linha laranja, e vendesse MUITO, ainda assim, você teria prejuízo no final do mês. 

São aqueles produtos / serviços que geram uma margem de contribuição negativa. 

São aqueles que geram um lucro bruto negativo: se eu vendo por R$ 10,00, quando eu tiro os impostos, comissão do vendedor, a taxa do cartão, fornecedores, matéria-prima,e etc… no fim, fico no negativo. 

É aquele que, literalmente, te dá prejuízo.  Produtos de Linha vermelha PRECISAM SER ELIMINADOS do seu escopo ou ter seu preço reajustado urgentemente.

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