Fluxo de Caixa: guia básico

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6 de outubro de 2015
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Quer aprender a elaborar um Fluxo de Caixa que gere informações e ações para seu negócio?

Neste guia mostramos o caminho inicial para montar um Fluxo de Caixa perfeito.

O que é Fluxo de Caixa?

Primeiro ressalto que este post não é para contadores e acadêmicos, que possuem conceitos um pouco diferentes. Este post é dedicado aos empreendedores que precisam de uma ferramenta prática para o dia a dia.

O Fluxo de Caixa nada mais é do que um filme da situação financeira da sua empresa. Se você está numa luta e tira uma foto, você consegue ver o que está acontecendo naquele momento da luta, mas dificilmente sabe quem ganhou (a não ser que já seja a foto final).

Então o Fluxo de Caixa serve para analisar o filme da empresa, como esta a situação financeira em cada mês e em cada conta. Qual o produto que mais vende, quais as contas mais representativas, qual a Margem de Contribuição, quanto está se gastando com fornecedores e muito mais.

Em resumo o Fluxo de Caixa serve para analisar os números da sua empresa de forma rápida e direta.

Qual a sua Importância?

Depois da explicação acima fica clara a sua importância certo? Sem um fluxo de caixa você não sabe nem quanto tem de lucro na sua empresa, quanto mais onde você pode cortar, quais os produtos mais vantajosos e tantas outras análises que o Fluxo de Caixa faz (veja no Guia Definitivo do Fluxo de Caixa estas análises).

O Fluxo de Caixa lhe trará informações precisas e importantes do seu negócio. Se você não sabe o seu Lucro ou seu Ponto de Equilíbrio, o que mais você sabe então?

Qual a estrutura o Fluxo de Caixa precisa ter?

É extramente importante você seguir a lógica correta do Fluxo de Caixa para uma análise precisa. Preste bem atenção no que eu vou dizer, muita gente ensina ou passa um modelo de Fluxo de Caixa que não gera possibilidade de Análises, como por exemplo do Ponto de Equilíbrio.

Fluxo de Caixa não é simplesmente Entrada e Saídas. Elas precisam ser divididas de uma maneira correta. E a maneira certa é esta abaixo:

  • Receita: Tudo que entra na empresa
  • Custo Variável: São os custos diretos com o produto ou venda, por exemplo imposto, comissão, fornecedores, etc. Em resumo se você não vender nada você não tem custo variável.
  • Custo Fixo: São os custos envolvidos para a estrutura da empresa, por exemplo água, luz, salários, pró-labore. Mesmo que você não venda nada você precisa pagar estas contas
    Ps: Em indústrias mão-de-obra, água e luz da fábrica podem entrar como custo variável, mas deixamos isso para outro momento.
    Ps2: Por efeito prático, para nós é indiferente se é Despesa ou Custo. Basta saber se é variável ou fixo
  • Investimentos: São saídas que tem como objetivo obter um retorno, seja financeiro, produtivo ou capacitação, como por exemplo Consultorias, Cursos, Máquinas, Marketing, etc
  • Movimentações não operacionais: São entradas e saídas que não fazem parte da operação do seu negócio, por exemplo Entrada com Empréstimos, ele não pode entrar em Receita para não interferir na análise, da mesma forma o pagamento destes empréstimos também entram aqui para não impactar a operação do negócio.

Com esta divisão correta é possível encontrar algumas informações importantes rapidamente, como Margem de Contribuição (que fará a gente calcular o Ponto de Equilíbrio), Lucro Operacional e Lucro Líquido.

Lembrando que para uma leitura completa, veja o nosso Guia Definitivo de Fluxo de Caixa.

Escrito por
Equipe 4blue
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